sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Norman Borlaug: Exemplo eterno de profissional.

Engenheiro Agrônomo Norman Borlaug (1914-2009) , ficou conhecido como um dos pais da Revolução Verde. Seus trabalhos com melhoramento genético de grãos, associado a técnicas de adubação,  desenvolvimento de defensivos químicos e a outras práticas agronômicas salvou o planeta da maldição Malthusiana e de um provável colapso alimentar.
Países como o Paquistão e a Índia tornaram-se auto-suficientes em agricultura graças ao seu trabalho.


Em 1950 o mundo produzia cerca de 650 milhões de toneladas de grãos em 600 milhões de hectares. Cinquenta anos depois, em 2000, o mundo produzia 1,9 bilhão de toneladas de grãos em 660 milhões de hectares.
Pode se dizer que Norman Bourlag é uma das pessoas que mais salvou vidas na história da humanidade. Ao mesmo tempo, a evolução da produtividade agrícola fez com que mais de 1 bilhão de hectares de terra virgem não precisassem ser desmatados para uso agrícola. Este engenheiro agrônomo, e os muitos outros técnicos, pesquisadores e produtores que se beneficiaram e expandiram suas descobertas preservaram mais a natureza do que todas as ONG's ambientalistas do planeta juntas.
Durante nos anos 80, essas mesmas ONG's tentaram pressionar o Banco Mundial e outras fundações a não financiarem mais o embarque de fertilizantes químicos para países em desenvolvimento, para grande indignação de Borlaug. Sobre esses ambientalistas, Borlaug disse à revista Atlantic Monthly:
"Alguns dos grupos de pressão ambiental das nações ocidentais se acham o sal da terra, mas a maioria deles é elitista. Eles nunca experimentaram a sensação física da fome. Eles fazem seu lobby sentados em escritórios confortáveis em Washington ou Bruxelas. Se eles vivessem apenas um mês em meio à miséria do mundo subdesenvolvido como eu vivi por 50 anos, eles estariam gritando por tratores, adubo, canais de irrigação e estariam ultrajados que esses elitistas da moda em casa estariam tentando negar-lhes essas coisas."
Depois de seus trabalhos no México e no Subcontinente Indiano, Borlaug, financiado por um industrial japonês, desenvolveu trabalhos na África onde confrontou-se com a imensa falta de infra estrutura do continente. Em 1970 ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Também foi agraciado com a Medalha de Ouro do Congresso Americano e a Medalha Presidencial da Liberdade, sendo uma das cinco pessoas no mundo que conseguiram esses três prêmios de reconhecimento por seu trabalho humanitário. As outras foram Martin Luther King Jr., Elie Wiesel, Nelson Mandela e a Madre Teresa de Calcutá.
Em 1999 a revista Time o citou como sendo uma das mentes mais influentes do século XX.
Em 2004 ele esteve no Brasil e nos considerava  como o grande celeiro do mundo para o futuro, e tinha muita esperança no potencial dos solos do cerrado brasileiro.


Fonte:
www.deslumieres.blogspot.com
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